Esta denominação aparece pela primeira vez num verso da bíblia Hebraica, o livro Ecclesiates, no velho testamento Vanitas vanitatum omnia vanitas = Vaidade das vaidades, tudo é vaidade. Um tema que nos faz pensar sobre a natureza vã e passageira da vida humana e de como nos importamos com coisas tão materiais e tão fúteis que nos esquecemos de viver em vez de só existir. Todos nós existimos porque pensamos, e viver?

A morte é um tema sempre presente e a fuga a esta também, pintar a morte de maneira “bonita” de maneira a que esta não seja deselegante quando a seu tempo nos apanha. Normalmente é representada por natureza morta, demonstrando sempre a fragilidade humana, a brevidade desta e de como o tempo a apaga.

O tema a nível histórico deixou de ser usado por mil anos depois dos gregos e dos romanos, passando a ser usado mais tarde, por volta de dos séculos XV, XVI, onde se começou de novo a pensar mais sobre a brevidade da humanidade, como tudo muda e é efêmero, levando os cristãos a usarem este tema, no norte e sul da Europa, para maior propagação da religião.

Dentro desta forma de pensar, o caminho do humano é ir em busca da beleza interior, pois alma (cada vez mais comprovado) é a única que nunca morre!

Modelo: Auristela Ferrer