Nuno Pinheiro e Carlos Brooks

Fotografia/Shibari

Libertação dos fios condutores da sociedade para um ser completamente robotizados desde o nascimento até a morte. Todos somos idealizados segundo as políticas impostas pela sociedade, fazendo que sejamos todos iguais, até certo ponto, para encaixarmos todos dentro da mesma caixa. Sendo que vivemos num século de revolução humana e não industrial, vamos mostrar que desta vez cada um de nós se vai desprendendo de ideologias e padrões, criando assim o nosso próprio pensamento. A liberdade não passa de um mito, jogado ao vento para nos cegar.

Projecto por Carlos Brooks and Nuno Pinheiro

Creo

Creo vem do português criar, (dar à luz, parir, escolher, gerar e fazer) neste set é visível a força e capacidade do ser humano de ultrapassar os preconceitos, transformá-los e ainda passá-los a uma nova geração. Criando assim um Novo ser humano. Tendo sempre em conta que estamos em constante evolução.

Modelo: Pedro Bettencourt

Supero

Supero do português superar, (ultrapassar, transcender, sobrepassar e suplantar) Onde encontramos o ser humano (em muito menor percentagem) que, por si, supera toda e qualquer conceção que lhe tenha sido passada na sua infância, confiando nos seus instintos primários, primordiais e transcendendo a um patamar onde tudo lhe afeta como uma espécie de ser que, mantendo a sua animalidade, se torna uno com a Mãe natureza.

Modelo: Mizz Kat Tigerfell

Cohibere

Cohibere do português limitar, (parar, deixar e restringir), como somos os ser mais autómata, dedicado a mecanismos e a projetar neles a facilidade do dia a dia, passando por vezes a ter um mecanismo nosso de piloto automático em que nos deixamos levar sem nos apercebermos das nossas ações, é o que mais encontramos na nossas sociedade. Este nunca deixa os seus preconceitos, pois não passa de um robot que mantém o sistema em funcionamento.

Limbus

Limbus do português limbo, (margem, beira, borda e orla), esta é a libertação de preconceitos (ou transformação) que também mais acontece, temos os preconceitos definidos e transformados, mas ao mesmo tempo estamos no limbo e não nos largamos completamente dos que nos foi imposto. É nesta margem que muitos se deixam ficar ou então que acabam por ficar doidos.